Data: 19/06/2020 - Professora: Gilda Mendes - Disciplina: História - Conteúdo: Os indígenas

Bom dia queridos alunos, bem vindo a nossa aula, hoje continuaremos a estudar sobre os MOVIMENTOS SOCIAIS, nesta aula estudaremos sore O INDÍGENA, a situação do índio desde da implantação da republica. Prestem atenção, qualquer dúvida, pergunte.



O INDÍGENA





A presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras. Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira variava entre três e cinco milhões de habitantes. Entre essa vasta população, observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas entre as quais podemos citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis.
Geralmente, o acesso às informações sobre essas populações são bastante restritas. A falta de fontes escritas e o próprio processo de dizimação dessas culturas acabaram limitando as possibilidades de estudo das mesmas. Em geral, o maior contato desenvolvido entre índios e europeus aconteceu nas faixas litorâneas do nosso território, onde predominam os povos indígenas pertencentes ao grupo tupi-guarani. Apesar das várias generalizações, relatos do século XVI esclarecem alguns hábitos desse povo.
De acordo com esses registros, os povos tupi-guarani organizavam aldeias que variavam entre os seus 500 e 750 habitantes. A presença da aldeia era temporária e todo o seu contingente era dividido entre seis a dez casas, sendo que cada uma delas poderia variar de tamanho e comprimento de acordo com as necessidades materiais e culturais de cada aldeia. Para buscarem sustento, os tupis desenvolveram a exploração da coleta, da caça, da pesca e, em alguns casos, das atividades agrícolas.
Sob o ponto de vista político, essas comunidades não contavam com nenhum tipo de organização estatal ou hierarquia política que pudesse distinguir seus integrantes. Apesar disso, não podemos ignorar que alguns guerreiros e chefes espirituais eram valorizados pelas habilidades que detinham. Muitas vezes, diferentes tribos mantinham contato entre si em busca da manutenção de alguns laços culturais ou em razão da proximidade da língua falada.
A realização das tarefas cotidianas poderia variar segundo o gênero e a idade de cada um dos integrantes da aldeia. Em suma, as mulheres tinham a obrigação de desenvolver as atividades agrícolas, fabricar peças artesanais, processar os alimentos e cuidar dos menores. Já os homens deveriam realizar o preparo das terras e as atividades de caça e pesca. Tendo outro modelo de organização familiar, os índios organizavam casamentos e, em algumas situações, a poligamia era aceita.
No campo religioso, alguns desses povos acreditavam na existência dos espíritos, na reencarnação dos seus antepassados e na compreensão dos fenômenos naturais como divindades. Em diversas situações, esse corolário de crenças era fonte de explicação para a origem do mundo ou a ocorrência de algum evento significativo. Em alguns casos, os índios praticavam a antropofagia como um importante ritual em que os guerreiros da tribo absorviam a força e as habilidades dos inimigos capturados.
Historicamente, a situação dos índios variou entre quadros de completo abandono, perseguição e miséria. Até meados da segunda metade do século XX, alguns especialistas no assunto acreditavam que a presença dos índios chegaria a um fim. Contudo, estipulados em uma população de aproximadamente um milhão de indivíduos, os indígenas hoje buscam o reconhecimento de seus diretos pelo Estado e ainda sofrem grandes obstáculos no exercício de sua autonomia.
Marechal Rondon foi um militar brasileiro que realizou, durante toda a sua vida, o trabalho de sertanista. O marechal realizou a exploração científica de regiões do Mato Grosso e da Amazônia, além de ter trabalhado na construção de telégrafos e realizado importantes ações no mapeamento dessas regiões, consideradas na época bastante inóspitas.
O marechal também ficou marcado por atuar fortemente na defesa dos direitos indígenas, e esteve à frente de importantes instituições criadas para essa finalidade: o Serviço de Proteção ao Índio e o Conselho Nacional de Proteção ao Índio. Rondon também foi um dos grandes defensores da demarcação de uma terra indígena no Parque Nacional do Xingu.
No Exército, Rondon apoiou a Proclamação da República, realizada em 15 de novembro de 1889, e sua participação rendeu-lhe uma boa promoção na hierarquia militar, fazendo com que ele se tornasse primeiro-tenente. No ano seguinte, Rondon foi designado para a sua primeira grande missão.
24 de agosto de 1954 marcou a história do Brasil. As emissoras de rádio transmitiram à população brasileira o teor da carta testamento assinada pelo presidente  Getúlio Vargas: “... Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. E quem diria que 61 anos depois uma presidenta do Brasil reproduziria em discurso um fragmento das últimas palavras escritas de Vargas.
Entre 1950 e 1954, Getúlio Vargas governou sob a égide da Constituição Federal de 1946. Em relação aos povos indígenas, a Constituição determinou que fosse “respeitada aos silvícolas a posse das terras onde se achem permanentemente localizados, com a condição de não a transferirem”. O  termo silvícola apareceu nos textos das constituições federais republicanas de 1934 (a de 1891 foi omissa em relação aos indígenas), 1937, 1967 e emenda constitucional de 1969.
O termo silvícola desapareceu dos textos constitucionais somente com a Constituição Federal de 1988. Em seu lugar surgem as palavras índios e populações indígenas. Mais do que trocar silvícola por índios e populações indígenas, os direitos constitucionais acham-se expressos em capítulo específico, afora outros dispositivos. Foi deixada a perspectiva assimilacionista, ou seja, que os índios desapareceriam, já que eram entendidos anteriormente como categoria social transitória. Em relação ao direito à terra, passou a ser definida enquanto direito originário, anterior à criação do Estado. E o Estatuto do Índio? Em que pé está?


ATIVIDADES

1.O Índio sempre lutou pelos seus direitos, desde a colonização do Brasil, no decorrer dos anos houve ganhos e perdas, mas perdas. Faça um resumo da história do Índio brasileiro desde a colonização até os dias atuais.
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Terminando nossa aula de hoje, fiquem todos com deus e até semana que vem. 

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