Data:19/11/2020 - Professora: Gilda Mendes - Disciplina: Ensino Religioso - Conteúdo: A Adolescência

 Bom dia queridos alunos!  Estamos passando por um momento nunca antes imaginável e mais do que nunca, não podemos, não devemos esquecer de Deus, é ele que irá nos salvar deste momento, então façam suas orações todos os dias, sem sessar. Não vamos perder a esperança, juntos somos mais fortes.






 Oração


"Pai nosso que estais nos céus
Santificado seja o vosso nome

Venha a nós o vosso reino
Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como no céu

O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossa ofensas
Assim como nós perdoamos
A quem nos tem ofendido
E não nos deixeis cair em tentação
Mas livrai-nos do mal, amém"


A  ADOLESCÊNCIA



 Adolescência positiva Primeiro voo: veio-me à memória minha adolescência. Uma vida de sonhos e medos partilhada com os amigos, com os semelhantes. Não temos experiência, mas temos muita vontade. Construímos muita coisa com a amizade; com delicadeza e agressividade a gente abre o mundo. Meio sem jeito, com muita dúvida e culpa, vamos abrindo caminhos. Tudo é novo, tudo é passível de mudança, para tudo temos um jeito. Segundo voo: perguntei à minha filha Júlia, de 16 anos, o que ela mais observa nos adultos quando eles tratam com os jovens. Respondeu-me que os adultos não acreditam neles. Os professores não acreditam em seus alunos, os pais nos filhos. O grupo faz crescer É positivo o sentimento de pertença: pertencer a um grupo de amigos. Nesse grupo de amigos os jovens trocam experiências, ouvindo uns aos outros. Geralmente, nessa troca, a delicadeza dos sentidos vem à tona: os adolescentes cuidam dos amigos que brigaram com a namorada, que tiraram nota baixa, que brigaram com a mãe ou o pai. Um amigo de minha filha, de 16 anos, foi trabalhar no Japão para juntar dinheiro e ajudar a família a tratar a mãe que sofre de uma doença rara. Os amigos o ajudaram a se mover nos últimos meses. Fizeram várias festas de despedida, andaram todos os dias juntos, prolongaram a despedida até o dia em que foram levá-lo ao aeroporto em outra cidade. Fiquei torcendo para que tudo fosse resolvido da melhor maneira possível, até mesmo a despedida. Imagino como cada um deles sofreu. Um sofrimento que faz parte da construção da humanidade de cada um de nós e de todos. Confesso que sofri junto, mas de longe, para não atrapalhar a experiência afetiva de cada um deles. Ouvi minha filha, "escutei" sua tristeza; partilhei a sua história de amizade. Este aspecto - o da amizade e tudo que dele nasce ou dele nos separamos - é marcante na nossa adolescência, pois com os amigos que ficam, ou que se vão, fazemos uma primeira caminhada para entrar no mundo. Podemos, com eles ou com a lembrança deles, entrar no mundo dos adultos - maior e mais frio, às vezes - de forma mais confiante e mais alegre. Vivência do corpo Sei que os jovens padecem na adolescência por não estarem no padrão da moda ou outro. Mas eles seguem adiante com uma força incrível. Gordos, magros, cabelos curtos com gel, azuis, vermelhos ou compridos, eles caminham. Pode ser que sejam criticados, que adultos façam piadas, mas eles seguem convictos de que estão bonitos. E estão! É positivo isso, pois o medo da crítica, a chateação da gozação e até a possibilidade de serem punidos por adultos ou outros jovens autoritários não retira desses adolescentes o jeito de vestir e de falar que são, na verdade, modos de autoafirmação. Muitos adultos, como eu, por exemplo, 59 levam anos para "se achar". Aprendi com os jovens e com aquela jovem Marta que guardei dentro de mim. Se eu pudesse dizer algo aos jovens seria: de qualquer modo vocês são bonitos. São os adolescentes que indicam as mudanças que o planeta vai ter. Maio de 1968 na França fez a cabeça de outros jovens do mundo. Os hyppies foram jovens que forçaram a barra do então país conservador que eram os Estados Unidos. Os jovens negros norte americanos não deixaram que um sistema de opressão ficasse inteiro nos EUA. O filósofo Schiller disse que o homem só é homem quando brinca (ao passo que outros adultos de caráter autoritário dizem que é a disciplina que faz o homem). Eu penso que os adolescentes são mais parecidos com o que Schiller diz. Tornam-se humanos porque brincam, brincam uma brincadeira que os faz leves, bem-humorados. Sei que o período de adolescência em nossa sociedade obriga os jovens a muitos segredos, alguns dos quais machucam muito, psicologicamente falando. A adolescência é um período de muitos conflitos: trabalho, estudo, dinheiro, são palavras que, nós, adultos, repetimos todos os dias. Mas nada apaga a força destes obstinados seres humanos. Ainda bem que os jovens resistem! E que alguns adultos não apagaram sua adolescência na vida "séria". 

 ATIVIDADES

 1. "Os adultos não acreditam em nós". Por que isso acontece?
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2. Que aspectos positivos você experimenta na convivência com seu grupo?
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3. "Os adolescentes indicam as mudanças que o planeta vai ter". Como isto pode valer entre nós?
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Copiem as atividades tirem fotos e enviem para o meu privado, fiquem com deus e até a próxima aula.

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