Data:21/05/2020 - Professora: Gilda Mendes - Disciplina: Ensino Religioso - Conteúdo: Escolha Profissional
Bom dia queridos alunos, nesta aula refletiremos um pouco sobre a sua ESCOLHA PROFISSIONAL, na aula passada falamos sobre VOCAÇÃO, que foi uma introdução ao nosso tema de hoje, eu sei que muitos de vocês não imaginou nada como uma PROFISSÃO, mas chegou a hora de começar a pensar, vamos começar juntos.
Na apostila são as páginas: 40, 41, 42, 43.
ESSA MÚSICA É PRA VOCÊS INICIAREM NOSSA AULA COM JESUS NO CORAÇÃO.
ESCOLHA PROFISSIONAL
Mudanças no mundo do trabalho
Nas duas últimas décadas vêm ocorrendo grandes
modificações no âmbito do trabalho.
Tais mudanças provocam um declínio inevitável nos índices
de emprego e a redução da força de trabalho, em escala
mundial.
Essa "nova era" do trabalho - chamada de "terceira
revolução industrial" - preconiza um momento de mudanças
tecnológicas, mudanças nas comunicações, bem como na
organização do trabalho, que tem provocado desemprego
tecnológico e, consequentemente, promovido insegurança e
temor. Atinge em especial as "gerações de escritório", para
quem o trabalho era seguro e estável.
A mão-de-obra jovem (entre 15 e 24 anos) também sente na pele a dificuldade de ser
absorvida pelo mercado de trabalho. Daí explica-se a corrida incessante por qualificação, na
busca pela empregabilidade e que, nem sempre, tem garantido bons resultados.
Essa é uma realidade que afeta, hoje, a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Pesquisas realizadas em diversas áreas profissionais, como Psicologia, Economia e
Sociologia, constatam que o desemprego tornou-se um dos maiores problemas da sociedade
atual, que aflige inúmeras pessoas, independente de gênero, faixa etária ou grau de
escolaridade.
Humanos ou máquinas
No entanto o desemprego não é um fenômeno novo, característico apenas dos dias de
hoje. Desde a invenção da máquina a vapor - marco da primeira Revolução Industrial - há
cerca de 200 anos, o homem vem transferindo para as máquinas, o trabalho que antes era
realizado através da força humana.
Por que, então, as pessoas estão estranhando o aumento do desemprego que ocorre
atualmente, se, historicamente, ele sempre existiu nos momentos de mudanças que atingem o
mercado de trabalho? Primeiramente, este temor diante do desemprego se deve ao fato de que
as estatísticas, hoje, apontam para números assustadores nos índices e com previsão de
crescimento para as próximas décadas. Pois não se trata apenas de um movimento de
transição provocado pela redução de alguns cargos considerados passados e, em
contrapartida, do surgimento de outras funções criadas por uma tecnologia moderna. Diz
respeito a mudanças de paradigmas, que causam modificações na maneira de executar o
trabalho e, consequentemente, nas formas de relacionamento das pessoas no âmbito do
trabalho, bem como na organização de toda a sociedade.
Diante desse contexto, podemos fazer um outro questionamento: o que há de diferente,
na atual situação do desemprego que testemunhamos? A grande diferença manifesta é a
velocidade com que as novas tecnologias se desenvolvem e se modifica o processo produtivo.
Como consequência, o processo de substituição do ser humano pela máquina é intensificado.
Máquinas programadas e robôs passam a fazer o trabalho de dezenas de seres humanos,
cada vez mais e de forma eficiente, ágil, limpa, silenciosa e que, além do mais, não estão
sujeitas às intempéries naturais e não reivindicam aumentos salariais e melhorias nas
condições de trabalho.
Fim do emprego
Para o professor Ricardo Antunes, da UNICAMP, a sociedade atual se pauta numa
lógica destrutiva, pois o que importa, para aqueles que detêm os meios materiais que
estruturam esta sociedade, é a valorização dos capitais. E isso passa a ser buscado de
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qualquer forma, desde que se atinja o maior índice de produtividade com o menor número de
trabalhadores. Assim, o resultado será a informalidade, a diminuição do trabalho e o
desemprego estrutural que tem se ampliado em todo o mundo.
De acordo com o escritor William Bridges, "a visão de emprego com a qual fomos
educados - expediente de trabalho das 8 às 18 horas, 12
meses por ano, promoções e uma pensão aos 65 anos -
parece estar se desvanecendo." Segundo ele, essa ideia
de "emprego" foi criada no período da Revolução
Industrial, e não é mais adequada às necessidades da
sociedade atual. O autor acrescenta que a má notícia é
que, de fato, os empregos estão desaparecendo; a boa é
que um emprego não é mais a única maneira pela qual as
pessoas podem ganhar a vida. Bridges profetiza: num
futuro próximo, as pessoas vão viver num mundo
desprovido de empregos.
De fato, o emprego não é a única forma de trabalho. No
entanto é o emprego de cada indivíduo (e também de toda
uma coletividade que vive dele e para ele) que determina
nossos horários, nosso sistema de transporte, o conteúdo
programático de nossas escolas, o que se convencionou
ser a hora do almoço, ou do jantar e até do lazer.
Vivemos em uma sociedade industrial e, desta forma, o emprego formal que limita
fronteira de tempo e espaço, não pode desaparecer de uma hora para outra sem ser
substituído de forma ordenada e pensada. De forma alguma se pode justificar as manobras
utilizadas pelas empresas com relação a tipo variado dos contratos de trabalho que burlam os
direitos dos trabalhadores e utilizam-se dessa força de trabalho de forma desrespeitosa e vil,
descartando-a quando lhe convier, impunemente.
ATIVIDADES:
1. Que mudanças você percebe que estão ocorrendo no trabalho e no emprego?
2. Como enfrentar o desemprego? Que alternativas estão sendo criadas na sua região?
3. Como se preparar adequadamente para esta nova realidade do trabalho?
Até a próxima aula, fiquem todos na graça de Deus!
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